O protagonista de “Homens, Mulheres & Filhos” é a tecnologia.
Jason Reitman presenteia, mais uma
vez, os amantes da sétima arte com a atual e jovial película “Homens, Mulheres
& Filhos”, cujo roteiro, de fácil assimilação, não requer subterfúgios ou
entrelinhas, mas simplesmente a assimilação, pelos espectadores do que é
apresentado – nada mais.
A gama de seus personagens imerso em
seus universos de problemas pessoais são travestidos de infomaníacos, induzindo
os espectadores a crer que grande parte dos conflitos é decorrente da
tecnologia informatizada. Dessa forma, o filme se faz tendencioso, mas não
camufla os demais assuntos abordados - solidão em tempo de WhatsApp, matrimônio
auxiliado por Ashley Madison, insatisfação supostamente resolvidas pelos grupos
das redes sociais, fuga da VR (lê-se Vida Real) no GdtRPG game e o auxílio ao
cuidado materno através da tecnologia, beirando a psicopatia. O protagonista de
“Homens, Mulheres & Filhos” é a tecnologia, personagem esse ainda não tão
explorado nos filmes que são qualificados como drama.
Reitman, consegue imprimir a sua
assinatura com frescor juvenil e abre as portas para que muitos outros comecem
a invadir essa seara tecnológica que, querendo ou não, faz parte de cada
segundo da vida de grande parte dos indivíduos.
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