Se posiciona não apenas como uma manifestação artística, mas como um chamado à consciência ambiental e à preservação da Amazônia
AMAZÔNIA : Celebrando a Poesia Visual e os Desafios Ambientais com Direção Imersiva e Consciência Sustentável
Pontos Positivos:
1. Poesia Visual Profunda: O espetáculo mergulha profundamente na poesia visual, o que pode cativar emocionalmente o espectador ao celebrar a riqueza ambiental e cultural da Amazônia.
2. Direção de João Wlamir: Wlamir, com sua vasta experiência como bailarino solista e fundador de um grupo de dança, traz uma direção genuína e imersiva ao espetáculo.
3. Concepção Coreográfica e Cenográfica: A colaboração entre Wlamir, Jaime Bernardes, Monica Barbosa, Paulo Cesar Medeiros e Orlando Sérgio promete uma integração rica entre coreografia, iluminação, cenografia e visagismo, enriquecendo a experiência visual e sensorial.
4. Denúncia de Desafios Ambientais: O espetáculo não apenas celebra, mas também denuncia os desafios contemporâneos enfrentados pela floresta Amazônica, como forma de conscientização e apelo à ação.
5. Corpo de Bailarinos Talentosos: A presença de bailarinos como Clara Alves, Fernanda Lima, entre outros, promete transmitir de forma eficaz a mensagem intrínseca do espetáculo através de sua arte.
6. Apelo à Consciência Ambiental: AMAZÔNIA se posiciona não apenas como uma manifestação artística, mas como um chamado à consciência ambiental e à preservação da Amazônia, tocando temas urgentes de sustentabilidade e respeito aos povos indígenas e ribeirinhos.
7. Voz de Justiça e Sustentabilidade: Em um momento crítico para o bioma amazônico, o espetáculo surge como uma voz poderosa em nome da justiça e da sustentabilidade, contribuindo para o debate público e ação em defesa do meio ambiente.
Pontos Negativos:
1. Possível Excesso de Complexidade Visual: A densidade poética e a imersão visual podem alienar alguns espectadores que preferem uma abordagem mais simples ou direta.
2. Foco Exclusivo na Denúncia de Problemas: A ênfase na denúncia dos desafios enfrentados pela Amazônia pode resultar em uma narrativa pessimista ou excessivamente crítica, perdendo a oportunidade de equilibrar com esperança e soluções.
3. Complexidade Interpretativa: A profundidade temática e simbólica pode exigir um público mais engajado ou familiarizado com questões ambientais e culturais específicas da região amazônica, o que pode limitar a acessibilidade do espetáculo.
4. Possível Polarização de Opiniões: Temas controversos como política ambiental e direitos indígenas podem polarizar o público, diminuindo o impacto unificador que o espetáculo busca alcançar.
avaliação: psales (criticaeresenha@gmail.com)
fotos: msenna
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