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Aqui: A Dança Silenciosa entre o Tempo, a Memória e a Mortalidade | Crítica | Cinema

Foto do escritor: circuitogeralcircuitogeral

Atualizado: 16 de jan.

Espaço-tempo com profundidade e precisão


Pontos positivos


  1. Exploração profunda do tempo: O filme aborda o tempo de maneira inovadora, explorando a complexidade do espaço-tempo com profundidade e precisão. O diretor Robert Zemeckis consegue manipular as leis físicas de maneira inteligente, transformando o tempo não apenas em um elemento narrativo, mas em um protagonista da história, desafiando a percepção convencional do passado, presente e futuro.


  2. Reflexão sobre a fragilidade da vida humana: O filme vai além de uma história familiar simples e se transforma em uma meditação sobre a efemeridade da vida. A narrativa nos convida a refletir sobre a beleza e a melancolia dos pequenos momentos que constroem nossa existência, proporcionando uma experiência existencial intensa para o espectador.


  3. Riqueza emocional e existencial: Zemeckis consegue criar uma jornada emocional que explora o medo e a beleza da vida. Ao questionar o valor do agora e como o tempo molda nossos medos, esperanças e fracassos, o filme cria uma experiência com grande impacto emocional, que vai além da trama e toca aspectos universais da condição humana.


  4. Lição filosófica sobre a mortalidade: O filme nos deixa com uma sensação de reflexão profunda sobre a inevitabilidade da mortalidade e a importância de viver plenamente cada momento. A conclusão do filme nos oferece uma lição dolorosa, porém magnífica, sobre a nossa relação com o tempo, deixando o espectador com um sentimento de contemplação duradoura.


Pontos negativos


  1. Ambiguidade da mensagem: O filme não oferece respostas definitivas sobre o tempo e a vida, o que pode ser frustrante para aqueles que buscam uma resolução clara ou uma conclusão mais tangível. A falta de uma mensagem clara pode deixar o público com uma sensação de desorientação ou insatisfação, especialmente se estiver em busca de um fechamento mais concreto.


  2. Uso de CGI pode gerar desconforto: Apesar de ser uma inovação, o uso de CGI para rejuvenescimento e envelhecimento digital pode ser desconcertante para alguns. Para certos espectadores, o efeito visual pode parecer artificial ou até mesmo desumanizante, interferindo na imersão emocional da obra.


  3. Ritmo e intensidade emocionais: O ritmo do filme pode ser considerado lento por algumas pessoas, especialmente se elas não se conectarem imediatamente com os temas profundos e existenciais da história. A intensidade emocional do filme, embora impactante, pode ser um pouco excessiva para quem prefere filmes mais leves ou diretos.


Por Paulo Sales


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