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Branca de Neve: O Remake da Disney que Perdeu a Magia do Clássico | Crítica | Cinema

 Um espetáculo digital sem alma

Branca de Neve: O Remake da Disney que Perdeu a Magia do Clássico | Crítica | Cinema


Pontos positivos:


  1. Rachel Zegler como Branca de Neve: A performance de Rachel Zegler é de longe a melhor coisa do filme. Ela tenta dar uma nova abordagem à personagem, fazendo-a mais independente e com um propósito além do amor romântico. Essa tentativa de modernizar a princesa poderia ter funcionado se o roteiro tivesse sido mais bem desenvolvido. Embora falhe na execução, a ideia por trás da Branca de Neve empoderada é interessante e promete mais do que o filme realmente entrega.

  2. As músicas clássicas: As canções originais de 1937, mesmo com novos arranjos, ainda carregam a mágica e a nostalgia do filme original. Elas conseguem manter um pouco da essência do clássico e lembram o que o filme poderia ter sido se tivesse preservado mais da autenticidade da animação.


Pontos negativos:


  1. A Rainha Má de Gal Gadot: Gal Gadot, apesar de ser uma atriz talentosa, falha completamente na interpretação da icônica Rainha Má. Sua versão da vilã não consegue transmitir a ameaça e a malícia que a personagem original tinha. Ela parece mais uma figura sem vida do que uma ameaça real, o que despoja a vilã de sua potência psicológica e dramática, tornando-a completamente sem graça.

  2. Os sete anões CGI: A ideia de usar CGI para os sete anões é um erro grotesco. O encanto dos anões estava em sua simplicidade e em suas personalidades únicas, e, ao optar por um estilo digitalizado, o filme perde toda a magia e autenticidade desses personagens. Em vez de um toque de realismo encantador, o CGI torna os anões figuras sem alma, totalmente artificiais e desprovidas de qualquer carisma.

  3. Falta de profundidade e autenticidade: O filme tenta se reinventar e "evoluir", mas perde de vista o que fez o clássico atemporal. Ele se concentra tanto em agradar aos padrões modernos e ao público contemporâneo que esquece a simplicidade e a beleza emocional que fizeram o filme original tão amado. O remake se torna um espetáculo vazio, uma tentativa de criar algo grandioso que nunca chega a decolar.


Por Paulo Sales


Branca
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