
Luiza Mahin… eu ainda continuo aqui - Heroína mitológica da Revolta dos Malês
mãe do advogado abolicionista e jornalista Luiz Gama, vendido como escravo pelo próprio pai

O espetáculo “Luiza Mahin… eu ainda continuo aqui”, com texto de Marcia Santos e direção de Édio Nunes, faz curta temporada no Teatro PetraGold em maio, simultaneamente com transmissão ao vivo e plateia presencial.
O espetáculo aborda a questão do extermínio da juventude negra no país, bem como o desaparecimento destes jovens oriundos de comunidades e periferias, relatados por várias mães negras. A peça pretende jogar luz sobre essa cíclica separação forçada dos filhos que acomete as populações negras há séculos.
A montagem promove um cruzamento entre os relatos contemporâneos destas mães com a vida da personagem Luiza Mahin, nascida no início do século XIX, mãe do advogado abolicionista e jornalista Luiz Gama, vendido como escravo pelo próprio pai. Mahin surge como uma voz ancestral que, conhecendo a dor da perda de um filho, vem para acalentar estas mulheres.
O texto foi elaborado para ser espinha dorsal, fio condutor e costura de uma coletânea de falas e depoimentos verídicos de mães vítimas da violência policial, veiculados em diferentes mídias.
Com sua existência até hoje posta em dúvida, Luiza Mahin, que ficou conhecida como revolucionária na Revolta dos Malês (1835 - BA), representa para a comunidade negra o ideário de uma ancestral guerreira, símbolo de força e inspiração para as mulheres negras. Sua história ainda é praticamente desconhecida, apesar da importância do seu filho Luiz Gama como jornalista e advogado abolicionista. O texto da peça foi criado a partir do único documento que comprova sua existência - uma carta deixada por seu filho.
FICHA TÉCNICA
Texto: Márcia Santos
Idealização: Cyda Moreno
Direção artística e corporal: Edio Nunes
Direção musical e preparação vocal: Jorge Maya
Elenco: Cyda Moreno, Marcia Santos, Jonathan Fontella, Taís Alves
Atriz convidada: Marcia do Valle
Voz de Luiz Gama: Deo Garcez
Vozes em off: Thelmo Fernandes, Marcelo Escorel e Gedivan de Albuquerque
Cenário e figurinos: Wanderley Gomes
Trilha sonora original: Jorge Maya e Regina Café
Percussão: Regina Café
Desenho de luz: Valdecir correia
Edição de vídeo: Madara Luiza
Fotografia: Cláudia Ribeiro
Design: Maria Julia Ferreira
Maquiagem: Andreia Jovito
Coordenação de marketing: Naira Fernandes
Apoio de pesquisa histórica: Aline Najara
Direção de produção: Cyda Moreno
Assistente de produção: Marina Silva
Assessoria de Imprensa do Teatro PetraGold: JSPontes Comunicação
CURTA TEMPORADA: de 16 a 30 de maio de 2021
HORÁRIOS: sempre aos domingos, às 17h
INGRESSOS PARA TRANSMISSÃO AO VIVO E ON-LINE: a partir de R$20,00
DURAÇÃO: 55 min / CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 anos / GÊNERO: drama contemporâneo