CASACOR 2026 “Mente e Coração”: Razão, Emoção e Ventilação Cruzada

Ambientes que unem inteligência artificial e saberes ancestrais

CASACOR 2026 “Mente e Coração”: Razão, Emoção e Ventilação Cruzada

A CASACOR 2026 ainda nem aconteceu, mas o tema já chegou tão profundo que estou considerando fazer alongamento emocional antes de ir. “Mente e Coração”. Nome de exposição? Não. Nome de novela das nove que termina com trovão e close dramático.

E o tema promete mesmo! Porque não é só decorar a casa, e sim transformá-la em um ser quase consciente, como aquele amigo que te abraça e diz: “Calma, respira, eu tenho almofadas e iluminação amarela.” É uma experiência sensorial que mistura tecnologia de ponta com cheiro de madeira, dando a sensação de que você está em um spa, só que sem o roupão e o pepino no olho.

Os curadores já avisaram: prepare-se para ambientes que unem inteligência artificial e saberes ancestrais. Uma vibe meio “engenheiro de dados tirando férias em um retiro artesanal”. Como uma luminária inteligente que apaga sozinha, mas parece ter sido esculpida por um artesão que conversa com o vento. Eu só espero que, no futuro, o vento não comece a mandar boletos também.

A proposta é transformar a casa em um casulo de cura. E, sinceramente, faz total sentido: com tanta notificação, excesso de informação e a síndrome de FOMO derrubando a gente toda semana, precisamos de um espaço onde a única coisa que pisca é a luz do modem e olhe lá, porque modem piscando dá taquicardia.

A pesquisa de tendências mostra que estamos buscando refúgio, silêncio e acolhimento. Tudo muito bonito, tudo muito essencial. E a CASACOR 2026 deve entregar ambientes que fazem você olhar e pensar: “Meu Deus, eu quero morar aqui.” Mas o seu extrato bancário responde: “Meu Deus, você quer o quê?”

A curadoria veio poética: casulo que protege e transforma, inteligências ancestral, manual, orgânica e emocional. Eu li e pensei: “Se a minha inteligência organizacional funcionasse pelo menos no armário, eu já estaria no lucro.”

Mas o sentimento é lindo: unir razão e emoção, afeto e tecnologia, inovação e tradição. É como uma reunião de condomínio conduzida pela Monja Coen, só que com mais plantas.

No fim, a CASACOR 2026 promete um futuro do morar mais humano, sensível e consciente. Uma casa que abraça, consola, energiza e ainda tem boa ventilação cruzada.

Mal posso esperar para entrar na mostra em 2026 e fingir que sou uma pessoa emocionalmente equilibrada enquanto tiro foto de uma poltrona que custa o preço de um intercâmbio.

Porque, se é para alinhar mente e coração, que seja em uma poltrona confortável, por favor.