ArtRio 2025: Janaina Torres Galeria - Pluralidade como Estrutura, Não Tema
- circuitogeral

- 12 de set.
- 2 min de leitura
Obras com Forte Carga Afetiva e Política
ArtRio 2025: Janaina Torres Galeria - Pluralidade como Estrutura, Não Tema
Pontos Positivos
1. Pluralidade como Estrutura, Não Tema
A galeria apresenta um conjunto de artistas diversos, tanto em linguagem quanto em materialidade (pintura, escultura, colagem, desenho).
2. Experiência Sensorial e Corporal
O estande rompe com a linearidade e convida o visitante a uma experiência instável, sensorial e imersiva.
3. Obras com Forte Carga Afetiva e Política
A mostra articula arte, memória, afetos e política de forma entrelaçada, criando um discurso potente e atual.
4. Presença de Artistas com Linguagens Potentes
Destaques como Sandra Mazzini, Feco Hamburger, Liene Bosquê e outros trazem propostas visuais marcantes que exploram o Brasil profundo, sincrético, urbano e ancestral.
Pontos Negativos
1. Possível Excesso de Conceitualismo
Falta de mediação acessível pode transformar a visita em uma experiência hermética.
2. Risco de Fragmentação Exagerada
Ao apostar em múltiplas linguagens e direções sem um percurso definido, o espaço pode parecer desorganizado para alguns visitantes.A ausência de um eixo curatorial visivelmente coeso (ainda que propositada) pode gerar dispersão e dificultar o engajamento com as obras.
3. Foco na Experiência mais do que no Objeto
Pode haver um esvaziamento da atenção à técnica ou acabamento em prol do conceito.
A Janaina Torres Galeria, na ArtRio 2025, oferece uma proposta ousada, sensorial e politicamente engajada. Ao invés de simplesmente exibir obras, cria um espaço vivo de experiências e afetos, apostando em uma curadoria que questiona, fragmenta e desestabiliza. No entanto, essa mesma radicalidade pode resultar em uma recepção desigual, especialmente entre públicos menos familiarizados com o discurso da arte contemporânea conceitual.
Ideal para quem busca arte como provocação e menos para quem espera coerência expositiva tradicional.
Por Paulo Sales







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