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A explosão sensorial da alma carioca: Rio de Janeiro vive sua 1ª Semana de Arte e Cultura como um manifesto plural do século XXI

Evento que promete irradiar energia criativa por todos os cantos da cidade

1ª Semana de Arte e Cultura

A explosão sensorial da alma carioca: Rio de Janeiro vive sua 1ª Semana de Arte e Cultura como um manifesto plural do século XXI


De 7 a 14 de setembro de 2025, o Rio de Janeiro — esse corpo vivo entre montanha e mar — amplia sua sensibilidade visual, auditiva e tátil para celebrar a 1ª Semana de Arte e Cultura, evento que promete irradiar energia criativa por todos os cantos da cidade. Em iniciativa conjunta da ArtRio com a Secretaria Municipal de Cultura e apoio da Prefeitura, sob a gestão de Eduardo Paes, a metrópole se transforma em um mosaico vibrante: centenas de atividades gratuitas atravessam linguagens e territórios, levando arte contemporânea a espaços formais e informais.


Um traço sobre o mapa

Do Parque Glória Maria e Laurinda ao Museu de História e Cultura Afro-Brasileira, passando pela Galeria Ângelo Venosa, Arena Dicró, Areninha da Maré e o histórico Centro Hélio Oiticica, o Rio se converte em uma instalação urbana viva. O circuito percorre bairros emblemáticos — como Penha, Santa Teresa, Gamboa, Flamengo e Centro — e dá forma a um projeto ousado: transformar a arte em presença cotidiana, mais do que simples exibição.


Diversidade em fluxo

Pintura, escultura, cinema, dança, instalação, teatro, arquitetura urbana e design se entrelaçam nos múltiplos eixos curatoriais da Semana: Literatura e Artes Visuais, Jovens Artistas, Performances e o potente Eixo Comunidade, onde a arte se converte em linguagem, escuta e agente de transformação. Palcos simbólicos — como o Festival WOW, a irreverente Galeria L, a Galeria Aura, o ativista Instituto Artistas Latina e o insurgente Gurufim da Arte — promovem o encontro entre tradição e vanguarda, com experimentações que ultrapassam o espaço expositivo.


Corpo, política e poética

O elenco de artistas confirmados forma um caleidoscópio de linguagens e temporalidades: João Porto, Jarbas Lopes, Marcos Chaves, Ronald Duarte, Augusto Campo, Wladimir Dias Pino, Ferreira Gullar, Xico Chaves, Thiago Ortiz, Francisco Pioneer, Rogério Reis, Daraua Mello, Kakau Bezerra, Wagner Barja, Gustavo Speridião — entre outros nomes que dialogam entre o experimental, o histórico e o popular.

Hélio Oiticica, homenageado especial desta edição, ganha destaque com uma rota dedicada à sua poética de “explosão tropical” — conceito que ressurge com vigor ao ocupar o espaço público e tensionar os limites entre arte, corpo e cidade.


Arte que cura

Entre uma obra e um gesto performático, levanta-se uma pergunta essencial: como a arte pode contribuir para a saúde mental? Para artistas como Priscila Roxo e Maxwell Alexandre, a criação foi o alívio, o respiro — e a própria sobrevivência. Ambos participam de rodas de conversa e mostras sensoriais, compartilhando como a arte os atravessou em momentos críticos, abrindo caminhos de cura e reinvenção.


Impactos visíveis e invisíveis

Para além da pulsação criativa, a Semana também ecoa em dados concretos: experiências internacionais como a ArtBasel Miami e a Berlin Art Week servem de espelho e inspiração para medir o impacto econômico, social e simbólico da arte sobre a cidade. Hotéis como o Fairmont Copacabana abrem espaço para o intercâmbio entre colecionadores, curadores e mecenas, em encontros articulados pela equipe de relacionamento da ArtRio, com Vivian Gandelsman e Laís Amorim à frente.


Compromisso selado, futuro aberto

Em cerimônia no Hotel Fairmont, o secretário municipal de Cultura, Lucas Padilha, ao lado de Duda Magalhães, presidente da Dream Factory, assinou a carta de compromisso que transforma a Semana de Arte e Cultura em projeto contínuo para o calendário da cidade. À frente da direção executiva está a Dream Factory, em colaboração com a diretora artística da ArtRio, Maria Luz Bridger. Ao lado delas, um time de bastidores viabiliza cada detalhe: Sabrina Souza (coordenação VIP), Luisa Sá (comunicação e marketing), Alessandra Moraes (arquitetura) e outros profissionais que garantem a materialização desta grande ocupação cultural.


Mais do que um festival, esta semana é um grito sinfônico — um tamborilante convite à catarse coletiva. É a cidade dizendo, com todas as suas cores, que a arte não é luxo: é linguagem de vida.


Em setembro, o Rio não será apenas cenário. Será obra viva.

ArtRio
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Por Paulo Sales e Mauro Senna

 
 
 

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